A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realiza, durante toda esta segunda-feira (12), o seminário “Febre do Oropouche: como enfrentar a arbovirose no Ceará”. O objetivo é discutir epidemiologia, vigilância, prevenção, tratamento e controle diante do aumento de casos da doença no estado.
O presidente do COSEMS-CE Rilson Andrade participou da mesa de abertura, que contou com a presença da Secretária da Saúde do Ceará, Tânia Mara Coelho; Secretário Executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Silva Lima Neto; Superintendente da ESP-CE, Luciano Pamplona; Secretário Executivo de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional, Lauro Perdigão e da Diretora de Educação Permanente e Profissional em Saúde da ESP-CE, Suzyane Cortês Barcelos.
No evento serão compartilhadas experiências dos estados da Bahia e Pernambuco na vigilância e controle da arbovirose.
Sobre a doença
A febre do Oropouche (FO) é uma doença viral transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora, entre outras denominações. Os sintomas mais comuns, que duram entre dois e sete dias, são febre, dor de cabeça e dores musculares. Também há relatos de tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, sensibilidade excessiva à luz, náuseas e vômitos.
Por ter sintomas parecidos com os de outras arboviroses, como dengue e zika, o diagnóstico precisa ser feito por meio de exame laboratorial. É recomendado procurar acompanhamento médico e permanecer em repouso.
Os registros da doença se concentram em regiões de zona rural, com características específicas como vales ou áreas baixas de encostas, com água corrente, utilizadas para a agricultura; plantações que geram sombras e acúmulo de matéria orgânica, como as de banana e chuchu; casas de alvenaria construídas a menos de cinco metros de áreas de cultivo; e locais com baixa circulação de ventos e maior umidade do ar.
Com informações da SESA
Foto Mário Cabral/Ascom SESA